Prometi a um amigo meu, o colombiano Alejandro Bonilla, relatar neste espaço, as dificuldades que ele enfrentou e enfrenta, após migrar para o Brasil, o Acre. Há exatos quatro anos, ele e um grupo de 21 colombianos resolveu arriscar a vida por esse pedaço de chão, engrossando o fluxo de pessoas que migram de um lugar para o outro em todo o mundo. Cerca de 200 milhões, um dos aspectos evidentes da globalização.
"O Brasil sempre foi mostrado como um país em crescimento", relatou Alejandro.
Concordo com ele, mas acho que falta ao governo brasileiro, dar provas de que aprendeu a lição de mostrar ao mundo que é capaz de garantir direitos humanos a todos. O caso de Alejandro me fez relembrar a situação dos haitianos no Acre.
A mesquinhez e falta de solidariedade é muitas vezes do governo. Ainda bem que Alejandro e outros estrangeiros no Acre contam com o apoio do povo acreano, de padres da Igreja Católica e de voluntários que mostram toda a nossa capacidade de humanidade.
O governo brasileiro e o do Acre, especialmente, precisa vencer a barreira linguística, essa é uma das maiores dificuldades, as vezes, até maior do que a falta de qualificação desses estrangeiros. Os empregos nas áreas de construção civil e até de doméstico decepcionam muito quem chega com outra expectativa.
As notícias não são nada agradáveis. A propria presidente Dilma reconhece que a trajetória de geração de emprego vai continuar desacelerando.
A notícia não é a melhor para essa busca natural pelo melhor. O bom meu amigo Alejandro é que Deus se revela de muitas maneiras para que o conheçamos. Quem sabe, Deus lhe abriu este caminho e tem revelações fantásticas para o seu futuro.
É bom saber que no Acre existem muitas famílias de bom coração. Essa com certeza é a melhor parte de nossa história.
Abraços amigo.
Sucinto, brigado!
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